quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mãe das Dores!


Depois da Maternidade a mulher não vive somente para si.
As mães carregam os filhos na alma. A carne formada dentro da carne não se separa. Por mais que o fruto seja outro ser, viva fora, tenha vida própria, o que foi gerado deixa marcas que abraçam a eternidade.
São Paulo depois de aceitar Cristo disse:"Eu vivo, mas já não sou eu: é Cristo que vive em mim." As mães podem dizer: "Vivo, mas já não sou eu; são meus filhos que vivem em mim".
As alegrias de um filho são alegrias pessoais de cada mãe.
Repleta de júbilo, a mulher mãe está condenada também a grandes sofrimentos que ultrapassam a dor física.
Pela tradição da Igreja afirmamos que foram sete as grandes dores de Maria; e o número sete na Sagrada Escritura está associado não a uma quantia determinada, mas ao infinito. Por menos que seja um problema enfrentado por um filho, para as mães é punhal que corta, que rasga o coração.
Maria, mãe de Jesus, vivenciando as sete grandes dores, é exemplo de toda mãe; e as dores de Maria, apesar de parecerem muito próprias, são também uma condensação de espadas que ferem toda a maternidade.
As dores de Maria são as dores de toda mãe.

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