O Sacramento do Batismo é o que nos inicia na fé cristã. É quando nós, em meio ao pecado e ao mal, somos salvos e dele libertos pela graça de Deus. E no Batismo que somos perdoados de nosso pecado original. É pelo Batismo que somos reconhecidos como cristãos, como filhos de Deus, e por isto é indispensável.
O próprio Cristo ordenou isto aos apóstolos: "... batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". E é o que a Igreja faz. O Batismo é único, invalidando, portanto, um nato protestante (que já nasceu em meio à comunidade eclesial). Os únicos Batismos válidos são os que o Tribunal Eclesiástico aceita ou o das comunidades protestantes presentes no Código de Direito Canônico, como por exemplo a Igreja Anglicana, cuja maioria está, pela graça de Deus, em comunhão com a fé de Roma. Os protestantes que quiserem se converter ao cristianismo, mas o Batismo não é aceito pela Igreja, têm de se Batizar verdadeiramente, assumindo com fé, esperança e caridade, as virtudes e os compromissos de um cristão.
Na maioria das vezes, os cristãos são batizados quando pequenos, para, desde a infância, ser aclamado pela família e pela Igreja como cristão, para ter a sua iniciação na vida Cristã Católica. E assim, ao longo de sua vida, vai, pela unção do Espírito Santo, recebendo os demais sinais eficazes da graça e da presença de Deus em nosso meio. Quando criança, a fé do fiel foi firmada pelos pais e padrinhos, pois, logicamente, a criança não optaria em ser batizado ou não. Assim, quando alcança a maioridade para tomar decisões (por volta dos quinze anos), este fiel é convidado, perante a Igreja, a confirmar a sua fé iniciada por seus pais, recebendo a unção com o óleo do Crisma. Por isso, o Sacramento da Confirmação é um dos que estão mais diretamente ligados ao Batismo, e deve ser recebido de livre e espontânea vontade, visto que é a reafirmação deste.
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