Novidade

O blog CEFAS inicia hoje mais uma novidade, a Mensagem da Semana, uma nova reflexão a cada semana. As mensagens são inspiradas em Luzia Santiago (Canção Nova).

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O Diácono

Nós cristãos, temos o privilégio da revelação de Deus. Para muitos, Deus é considerado "energia","fonte", "ser supremo"... Para nós, Deus é Pai que nos ama. Não somos melhores nem maiores que outros povos religiões na face da terra. No entanto, professamos uma fé inédita: Deus enviou seu Filho Único, Jesus Cristo, totalmente humano, exceto no pecado, sendo plenamente Deus. Veio falar a língua humana para ser compreedindo. O apóstolo PAulo, qu perseguiu e destruiu tantos cristãos, aprendeu de Deus suas lições e converteu-se. Passou a evangelizar e preservar as pessoas. É o apostólo do corpo, pois Cristo é a cabeça, e nós, os membros do seu corpo, a Igreja.
Das Lições de Jesus, a mais bela e desafiadora, certamente, é o amor, a caridade, e o serviço aos pobres e injustiçados. Toda Igreja é ministerial e servidora. Já nas primeiras comunidades cristãs o alimento da mesa era servido aos pobres. No entanto, ainda no início da Igreja, como crescia o número convertidos, e os apóstolos estavam encarregados da Palavra e da Pregação, não havia como atender aos necessitados. Para continuar esse serviço foram, então, escolhidas pessoas da comunidade, os diáconos. A palavra diácono significa "servo". Jesus na última ceia levou os pés dos apóstolos, ensinando-os como fazer o mesmo, dizendo que veio para servir e não para ser servido. O diácono não é ordenado para o sacerdócio, mas para o serviço. Os documentos mostram sua origem na escolha dos sete homens " de boa reputação, repletos do Espirito Santo e de sabedoria" (Atos 6,1-6).
Os diáconos, em sua maioria, são casados, tendo dupla sacramentalidade ( do matrimônio e da ordem - Doc. de Aparecida). Exercem o tríplice múnus (o modo de viver de casa cristão): palavra, caridade e litúrgia. Inácio de Antioquia afirma que os diáconos fazem parte do clérigo e que devem ser honrados como Cristo.
Uma vez sacramentados como diácono, assim o será por toda a eternidade. Não há como retroceder de uma sacramento que acima de tudo imprimi, caráter.

OS SACRAMENTOS E A IGREJA

             A palavra "sacramento" quer dizer "sinal eficaz". Um sinal que torna presente a graça, a glória, a vida de Deus. Pois é através dele que Deus se faz presente em nosso meio, e é por isso que Jesus é o verdadeiro Deus e o verdadeiro Homem.
             Jesus, Deus que se fez homem, veio até nosso mundo para nos salvar e nos livrar de toda a mácula. Entrou uma só vez na nossa História, há 2 mil anos, mas veio para todos os tempos e todas as pessoas. E quer sempre estar presente no meio de nós. Por este motivo é que ele fundou a sua Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica; o sinal eficaz da presença do Cristo no mundo, é o Cristo continuado. Nisto podemos afirmar que a Santa Igreja vive de Jesus.
             Quando Ele ressuscitou, derramou sobre a sua Igreja o seu Espírito Santo. Assim ela vive do Espírito Santo e com o Espírito Santo. " O Pai o pôs acima de tudo, como cabeça da Igreja, que é o seu corpo." (Ef 1, 22) Ela é o sinal privilegiado pelo qual Deus nos mostra o Caminho e a Sua fidelidade. E é através dos Sacramentos a Igreja confiados que nós podemos perceber este verdadeiro sinal, o Cristo Senhor. É Ele a Cabeça da Igreja, é Ele que a rege, regendo também à todos nós, membros desta. É também nesta mesma Igreja ocorre a ação do espírito Santo de Deus, fazendo assim com que Ela cresça, permaneça unida e caminhe em Sua graça e em Seu amor. É Ele também que torna Cristo presente na Igreja e, consequentemente, através dos Sacramentos, em nós. Portanto, tudo o que vive e é vivido na Igreja é Sacramento, é sinal eficaz da presença de Cristo!
               Os Sacramentos são sete (se desmembrarmos os sete, poderiamos encontrar mais, mas todos sempre entrelaçados) e todos eles, ao contrário do que protestantes afirmam, foram instituídos pelo próprio Cristo Jesus. É Ele o soberano da Igreja e dos seus sinais eficazes, bem como de toda a graça, explendor e glória. E são canais pelos quais a graça de Deus se infiltra na Igreja e no povo. E é nosso dever, como parte do povo de Deus e da Igreja recvebê-los e vivê-los com fidelidade, afim de estarmos ligados a Jesus e a Igreja!

OS SACRAMENTOS - SINAIS DE JESUS PARA A SUA IGREJA

         Nos dias próximos estarei promovendo reflexões sobre os Sete Sinais que Nosso Senho Jesus Cristo deixou à Sua Igreja para que ela os ministrasse. Sinais que seguem junto com a vida do cristão, iluminando-o na caminhada terrena e preparando o para a vida eterna. Os Sete Sacramentos.

Cristãos Missionários

Que hoje nos coloquemos totalmente a serviço a Deus, que possamos nos oferecer ao Senhor. “O Pai me ama porque dou a minha vida”. A pastoral funciona porque existem muitos agentes que dão a vida pela causa.

Morrer rico é falta de criatividade cristã. Pois quando morrerem não poderão usufruir dos bens que ajuntaram. Deus nos proporciona ambientes para que possamos servir aos nossos próximos. Precisamos declarar que servimos a Deus na pessoa dos irmãos.
Deus fica muito feliz quando alguém é capaz de imitá-lo na pessoa de seu filho Jesus e dizer: “tudo foi consumido, Pai nas tuas mãos eu entrego meu Espírito”. Na Eucaristia realizamos essa entrega total, pois nela o sacrifício é total.

A nossa pastoral está se tornando uma árvore grande e eu não sei como agradecer a Deus por tantos frutos. Cada cristão é missionário, fazendo de sua vida pastoral um lar um lugar agradável, então é preciso que cada um busque salvar seus irmãos. Padre sozinho não consegue nada, é preciso que cada cristão seja missionário.

Dar a vida, não é ter medo de morrer, pois todos morrem, mas é dar a vida por amor a Cristo. A sua vida precisa ser desenvolvida, estude, pense, reze. Por melhor que seja alguém, ninguém consegue ser melhor do que nós reunidos. Deus nos criou para sermos pessoas que se relacionam. O mal está muito bem organizado é preciso organizar bem o bem. O Espírito os convocou, sintam-se convocados pelos Senhor.

“Os filhos das trevas são mais espertos que os filhos da Luz” Precisamos ser espertos. É preciso dizer como a oração da coleta “Deus eterno e todo poderoso, dai nos a graça de sempre estar ao seu dispor e vos servir de todo o coração”.

SALVE MARIA, ESPELHO DA GRAÇA DE DEUS!

           "Virgem Mãe aparecida, Teu Coração é o reflexo do Coração Materno de Deus". Sim, e agora, mais do que nunca, posso afirmar com mais certeza, com mais amor e com mais firmeza do que nunca que Maria é o reflexo do Coração de Deus. Pude também perceber que minha fé é tão ínfima quanto um átomo perto da grandeza do coração da Mesma.
             Muitos (principalmente protestantes) pensam que nós, Católicos, colocamos Maria como superiora de Deus quando a proclamamos "Mãe de Deus", ou em nossas ladainhas, jaculatórias e orações voltadas à Virgem.  
Infelizmente estão completa e ignorantemente errados! Pois quando a proclamamos Mãe de Deus, nos referimos à um Deus Uno e Trino, sendo que Jesus é a Segunda pessoa da Santíssima Trindade, portanto, o próprio Deus. E Maria é a sua Mãe! Muitos pensam que Jesus é um Deus, que Deus é outro Deus e que o Espírito Santo é outro. Não! São todos um só Deus, um só Senhor, que se encarnou no seio de Maria veio ao mundo por Ela para nos salvar.
             Maria é como a mãe que, quando um filho pede algo, vai pedir a "autorização" do pai. É nossa intercessora e nossa Mãe, e é o espelho da graça de Deus, do seu amor Materno. É como a lua que reflete a luz do sol para a terra. Demos graças à Deus e agradecemo-Lo pelas graças que sempre nos concede por intercessão de Nossa Senhora, a Mãe de Deus, da Igreja e nossa! Amém!

Senhora Aparecida: reflexo do coração materno de Deus!

Santo Afonso, grande cantor das glórias de Maria, escreve: “Nunca houve, nem haverá, quem ame a Deus mais do que Maria, tão pouco, nunca houve nem haverá quem mais do que ela ame o próximo” (Glórias de Maria Santíssima p. 421).

Em Nossa Senhora, podemos encontrar todas as virtudes em grau elevado. Entre elas se destaca o amor que é a síntese de todas as virtudes. Há uma razão muito simples que justifique o amor que tem por nós. Ela é cheia da graça de Deus, como lhe disse o Anjo Gabriel “Salve, ó cheia de graça”. A presença de Deus nela é correspondida por um amor muito grande, pois O amava juntamente com seu Filho bendito e pela ação do Espírito Santo que a cobria sempre com sua sombra. O Espírito, que é o Amor, a envolvia em seu amor. Neste amor amava com Jesus e como Jesus amava. S. Afonso demonstra-o pelo simples gesto que Maria faz socorrendo as necessidades dos noivos em Caná. É normal para quem ama, preocupar-se com as pessoas amadas.

E por que nos ama? Maria era também mulher e, além disso, mãe. Quanto amor encontramos nas mães que tem filhos adotivos! A adoção que o Pai fez em nosso favor não é simplesmente a escolha amorosa de um abandonado, mas o acolhimento daqueles que Jesus assumiu como irmãos em sua natureza. Maria participa dessa atitude amorosa de adoção dos irmãos de Jesus. “Ele não se envergonha de chamá-los irmãos” (Hb 2,11), nem ela de nos chamar de filhos.

Ela nos ama com amor de mulher e com o amor de mãe. Feminino e Materno! Por isso ela pode muito bem receber todos os títulos que a história lhe deu: Mãe amável, como cantamos na ladainha. Mãe do belo amor! Mãe de Deus e nossa! A fé nos ensina e a devoção nos anima.

Maria, na encarnação de Jesus, acolheu todo amor com o qual Deus quis redimir a humanidade através de seu Filho Jesus. Jesus nasce para nós como fruto do amor do Pai. Maria participa desta obra de redenção no amor do Pai que dá o Filho e unida ao amor de seu Filho que vai até à morte de Cruz para mostrar seu amor, como escreve João: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o extremo do amor “ (Jo 13,1).

O coração cheio de amor de uma mulher-mãe acolhe o amor de um Deus que a chama de mãe. Somente um coração todo amor pode acolher um amor que se chama Deus. Maria, assim, ama a todos e a tudo com o amor humano e o amor de Deus, do qual participa.

Não amar Nossa Senhora que ama com tanto amor, não somente é um prejuízo para nós, mas ofensivo a seu querido Filho, nosso irmão, que nos ensinou o 4º mandamento: Amar pai e mãe.

Deixemo-nos amar por Maria que ela nos conduzirá ao amor a Jesus.

Sejam Santos

Numa visão bíblica, ser santo é ser separado do impuro e do profano e ser destinado à comunhão e ao serviço de Deus. Em outras palavras significa: ser puro aos olhos de Deus. Na Sagrada Escritura, a santidade de Deus torna-se modelo e critério para a santidade do homem: Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo (Levítico 19,2). A santidade tem um caráter espiritual e moral, que revela o ser humano na sua totalidade. No sermão da montanha, Jesus formula a exigência de pureza: Bem - aventurados os puros de coração porque verão a Deus! (Mateus 5,8). Tal exigência sempre continuará fundamental, pois ó visa a estabelecer a caridade, nascida de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. Assim, ser santo é equivalente a ser puro, sendo este o principal objetivo do cristão: Purifiquemo-nos de toda imundice da carne e do espiríto, realizando plenamente nossa santificação no temor de Deus (2Coríntios 7,1).
Ao longo do séculos, a Igreja reconheceu em muitos homens e mulheres a busca contínua de santidade, pessoas que desejaram e se empenharam em participar da santidade de Deus. A Igreja procurou então destacar essas pessoas, elevando-as aos altares como testemunhas que passaram pelo processo de santificação, permanecendo fiéis ao chamado fundamental.
A Solenidade de Todos os Santos, que celebramos em novembro, comtempla a vida dos que seguiram fielmente a Cristo. Essa celebração caracteriza também amissão da Igreja, que nos ensina uma vida segura pela qual, no meio das dificuldades do mundo, segundo o estado e a condição de cada um, possamos chegar à perfeita união com Cristo, isto é, á santidade.